+Ana Cristina Campos e +Danilo Macedo
Repórteres da Agência Brasil
Repórteres da Agência Brasil
Brasília – O governo
federal lançou hoje o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica -
Brasil Agroecológico, com a meta de atender a 75 mil famílias, por meio de
assistência técnica voltada à produção orgânica, e apoiar 50 mil agricultores para
que consigam a certificação de produtores orgânicos.
Ao anunciar a
abertura do edital de contratação de serviços de assistência técnica e extensão
rural para atender a 58 mil agricultores, o ministro do Desenvolvimento
Agrário, Pepe Vargas, ressaltou que o plano prevê o atendimento de 75 mil
famílias em três anos, com foco na produção orgânica. "Essas chamadas
públicas preveem uma cota de 50% para mulheres agricultoras”, disse Vargas
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Segundo o ministro, o
país tem atualmente cerca de 10 mil agricultores certificados, que produzem de
forma agroecológica e tem como meta chegar a 50 mil agricultores. "É uma
meta ousada”, ressaltou.
O plano, que envolve
dez ministérios, tem como objetivo articular as políticas e ações de incentivo
ao cultivo de alimentos orgânicos com base agroecológica. Inicialmente, serão
investidos R$ 8,8 bilhões em três anos. A maior parte dos recursos, R$ 7
bilhões, será disponibilizada por meio do Programa Nacional de Fortalecimento
da Agricultura Familiar (Pronaf) e do Plano Agrícola e Pecuário.
“O plano representa,
pela primeira vez na história do país, uma integração de vários órgãos públicos
federais formando um conjunto de políticas, ações e programas visando ao apoio,
fortalecimento e fomento da produção agroecológica no Brasil. O objetivo é
aumentar a oferta de produtos orgânicos, dar escala de produção para aumentar a
renda dos agricultores e também baratear o custo para o consumidor”,
acrescentou Vargas.
A estimativa do
ministro é que 5% das compras públicas no Programa de Aquisição de Alimentos e
no Programa Nacional de Alimentação Escolar sejam de produtos orgânicos em até
três anos.
Para a ministra do
Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o plano representa uma conquista do movimento
nacional que luta pela agroecologia. “O Brasil precisa deixar de ser o país que
mais usa agrotóxicos no planeta. Temos que ser mais competitivos na produção de
alimentos saudáveis. Este é o caminho certo para a agricultura sustentável e
para um Brasil que inclui e que protege os recursos naturais, não só as matas
mas também a água”, disse a ministra.
Fonte: AGENCIA BRASIL +http://agenciabrasil.ebc.com.br

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